quinta-feira, 26 de junho de 2014

Estrutura de uma notícia
Notícia é um dos principais tipos de textos jornalísticos existentes, e por isso tem uma estrutura semelhante a outros textos jornalísticos como a matéria, a reportagem, etc.

A estrutura da notícia é chamada de pirâmide invertida:


Acentuação gráfica: 

acentuação gráfica consiste na aplicação de certos símbolos escritos sobre determinadas letras para representar o que foi estipulado pelas regras de acentuação do idioma. De forma geral estes acentos são usados para auxiliar a pronúncia de palavras que fogem do padrão prosódico mais comum.

Assista à seguinte aula sobre a acentuação gráfica do português:

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Alguns ditados e ou provérbios populares e as respetivas histórias e explicações:


Bicho-de-sete-cabeças

Tem origem na mitologia grega, mais precisamente na lenda da Hidra de Lerna, monstro de sete cabeças que, ao serem cortadas, renasciam. Matar este animal foi uma das doze proezas realizadas por Hércules. A expressão ficou popularmente conhecida, no entanto, por representar a atitude exagerada de alguém que, diante de uma dificuldade, coloca limites à realização da tarefa, até mesmo por falta de disposição para enfrentá-la.

Com o rei na barriga

A expressão provém do tempo da monarquia em que as rainhas, quando grávidas do soberano, passavam a ser tratadas com deferência especial, pois iriam aumentar a prole real e, por vezes, dar herdeiros ao trono, mesmo quando bastardos. Em nossos dias refere-se a uma pessoa que dá muita importância a si mesma.

Ver (ou adivinhar) passarinho verde

Significa estar apaixonado. O passarinho em questão é uma espécie de periquito verde. Conta uma lenda que alguns românticos rapazes do século passado adestravam o bichinho para que ele levasse no bico uma carta de amor para a namorada. Assim, o casal de apaixonados tinha grandes chances de burlar a vigilância de um paizão ranzinza.

Com a corda toda

Antigamente, os brinquedos que possuíam movimento eram acionados torcendo um mecanismo em forma de mola ou um elástico, que ao ser distendido, fazia o brinquedo se mexer. Ambos os mecanismos eram chamados de "corda". Logo, quando se dava "corda" totalmente num brinquedo, ele movia-se de forma mais agitada e frenética. Daí a origem da expressão.

Favas contadas

De acordo com o pesquisador Câmara Cascudo, antigamente, votavam-se com as favas brancas e pretas, significando sim ou não. Cada votante colocava o voto, ou seja, a fava, na urna. Depois vinha a apuração pela contagem dos grãos, sendo que quem tivesse o maior número de favas brancas estaria eleito. Atualmente, significa coisa certa, negócio seguro.

Fazer ouvidos de mercador

Orlando Neves, autor do Dicionário das Origens das Frases Feitas, diz que a palavra mercador é uma corruptela de marcador, nome que se dava ao carrasco que marcava os ladrões com ferro em brasa, indiferente aos seus gritos de dor. No caso, fazer ouvidos de mercador é uma alusão a atitude desse algoz, sempre surdo às súplicas de suas vítimas.

Tapar o sol com a peneira

Peneira é um instrumento circular de madeira com o fundo em trama de metal, seda ou crina, por onde passa a farinha ou outra substância moída. Qualquer tentativa de tapar o sol com a peneira é inglória, uma vez que o objecto é permeável à luz. A expressão teria nascido dessa constatação, significando atualmente um esforço mal sucedido para ocultar uma asneira ou negar uma evidência.

O pomo da discórdia

A lendária Guerra de Tróia começou numa festa dos deuses do Olimpo: Éris, a deusa da Discórdia, que naturalmente não tinha sido convidada, resolveu acabar com a alegria reinante e lançou por sobre o muro uma linda maçã, toda de ouro, com a inscrição “à mais bela”. 
Como as três deusas mais poderosas: Hera, Afrodite e Atena disputavam o troféu, Zeus passou a espinhosa função de julgar para Páris, filho do rei de Tróia. O príncipe concedeu o título a Afrodite em troca do amor de Helena, casada com o rei de Esparta. 

A rainha fugiu com Páris para Tróia, os gregos marcharam contra os troianos e a famosa maçã passou a ser conhecida como "o pomo da discórdia" – que hoje indica qualquer coisa que leve as pessoas a brigar entre si.


Afogar o ganso

No passado, os chineses costumavam satisfazer as suas necessidades sexuais com gansos. Pouco antes de ejacularem, os homens afundavam a cabeça da ave na água, para poderem sentir os espasmos anais da vítima. Daí a origem da expressão, que se refere a um homem que está precisando fazer sexo.

Ave de mau agouro

Diz-se de pessoa portadora de más notícias ou que, com a sua presença, anuncia desgraças. O conhecimento do futuro é uma das preocupações inerentes ao ser humano. Quase tudo servia para, de maneiras diversas, se tentar obter esse conhecimento. As aves eram um dos recursos que se utilizava. Na antiga Roma, a predição dos bons ou maus acontecimentos (Avis spicium, em Latim) era feita através da leitura do vôo ou canto das aves. Os pássaros mais usado para isso eram a águia, a coruja, o corvo e a gralha. Ainda hoje perdura, popularmente, a conotação funesta com qualquer destas aves.

Santinha do pau oco

Expressão que se refere à pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Nos século XVIII e XIX os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era “recheado” com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.

Mais vale um pássaro na mão que dois voando

Significa que é melhor ter pouco que ambicionar muito e perder tudo. É tradição de antigos caçadores. Eles achavam melhor apanhar logo a ave que tinham atingido de raspão, antes que ela fugisse, do que tentar atirar nas que estavam voando e errar o alvo.

Apressado come cru

Quando não existia o forno microondas, era preciso muito tempo para a comida ficar pronta, ou então comê-la crua. Nessa época, a culinária japonesa ainda não estava na moda e comida crua era vista com maus olhos. Assim, a expressão passou a ser usada para significar afobamento, precipitação.

Chorar as pitangas

Pitangas são deliciosas frutinhas cultivadas e apreciadas em todo o país, especialmente nas regiões norte e nordeste do país. A palavra deriva de pyrang, que, em tupi-guarani, significa vermelho. Sendo assim, a provável relação da fruta com lágrimas, vem do fato de os olhos ficarem vermelhos, parecendo duas pitangas, quando se chora muito.

Farinha do mesmo saco

“Homines sunt ejusdem farinae” esta frase em latim (homens da mesma farinha) é a origem dessa expressão, utilizada para generalizar um comportamento reprovável. Como a farinha boa é posta em sacos diferentes da farinha ruim, faz-se essa comparação para insinuar que os bons andam com os bons enquanto os maus preferem os maus.

Aquela que matou o guarda

Tratava-se de uma mulher que trabalhava para D. João VI e se chamava Canjebrina, que, como informam os dicionários, significa pinga, cachaça. Ela teria matado um dos principais guardas da corte do Rei. O fato não foi provado. Mas está no livro “Inconfidências da Real Família no Brasil”, de Alberto Campos de Moraes.


Sangria desatada

Diz-se de qualquer coisa que requer uma solução ou realização imediata. Esta expressão teve origem nas guerras, onde se verificava a necessidade de cuidados especiais com os soldados feridos. É que, se por qualquer motivo, se desprendesse a atadura posta sobre as feridas, o soldado morreria, por perder muito sangue.

Colocar panos quentes

Significa favorecer ou acobertar coisa errada feita por outro. Em termos terapêuticos, colocar panos quentes é uma receita, embora paliativa, prescrita pela medicina popular desde tempos remotos. Recomenda-se sobretudo nos estados febris, pois a temperatura muito elevada pode levar a convulsões e a problemas daí decorrentes. Nesses casos, compressas de panos encharcados com água quente são um santo remédio. A sudorese resultante faz baixar a febre.

Cor de burro quando foge

A frase original era “Corra do burro quando ele foge”. Tem sentido porque, o burro enraivecido, é muito perigoso. A tradição oral foi modificando a frase e “corra” acabou virando “cor”.

Pagar o pato

A expressão deriva de um antigo jogo praticado em Portugal. Amarrava-se um pato a um poste e o jogador (em um cavalo) deveria passar rapidamente e arrancá-lo de uma só vez do poste. Quem perdia era que pagava pelo animal sacrificado. Sendo assim, passou-se a empregar a expressão para representar situações onde se paga por algo sem ter qualquer benefício em troca.

De pequenino é que se torce o pepino

Os agricultores que cultivam os pepinos precisam de dar a melhor forma a estas plantas. Retiram uns “olhinhos” para que os pepinos se desenvolvam. Se não for feita esta pequena poda, os pepinos não crescem da melhor maneira porque criam uma rama sem valor e adquirem um gosto desagradável. Assim como é necessário dar a melhor forma aos pepinos, também é preciso moldar o caráter das crianças o mais cedo possível.

Salvo pelo gongo

O ditado tem origem na na Inglaterra. Lá, antigamente, não havia espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados para o ossário e o túmulo era utilizado para outro infeliz. Só que, às vezes, ao abrir os caixões,os coveiros percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo (catalepsia – muito comum na época). 
Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Desse modo, ele seria salvo pelo gongo. Atualmente, a expressão significa escapar de se meter numa encrenca por uma fração de segundos.

Elefante branco

A expressão vem de um costume do antigo reino de Sião, situado na atual Tailândia, que consistia no gesto do rei de dar um elefante branco aos cortesãos que caíam em desgraça. Sendo um animal sagrado, não podia ser posto a trabalhar. Como presente do próprio rei, não podia ser vendido. Matá-lo, então, nem pensar. Não podendo também ser recusado, restava ao infeliz agraciado alimentá-lo, acomodá-lo e criá-lo com luxo, sem nada obter de todos esses cuidados e despesas. Daí o ditado significar algo que se tem ou que se construiu, mas que não serva para nada.

Comer com os olhos

Soberanos da África Ocidental não consentiam testemunhas às suas refeições. Comiam sozinhos. Na Roma Antiga, uma cerimônia religiosa fúnebre consistia num banquete oferecido aos deuses em que ninguém tocava na comida. Apenas olhavam, “comendo com os olhos”. A propósito, o pesquisador Câmara Cascudo diz que certos olhares absorvem a substância vital dos alimentos. Hoje o ditado significa apreciar de longe, sem tocar.ok.

sábado, 31 de maio de 2014

Angola

Literatura angolana.
A literatura angolana é muito rica e importante no panorama das literaturas africanas de expressão portuguesa. Para um melhor conhecimento dessa literatura acesse ao link:
http://pt.slideshare.net/josekarlloss/tudo-sobre-angola

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Menino de 10 anos fez ameaças de bomba contra avião belga

Um menino de 10 anos foi o responsável pelas ameaças de bomba na terça-feira contra um voo procedente de Bruxelas com 274 ocupantes, o que provocou uma grande operação de segurança e o encerramento por várias horas do aeroporto de Santo Domingo.
"As ligações foram feitas por um menor, de 10 anos de idade, cujo nome não será revelado por razões legais", afirma um comunicado do Departamento Nacional de Investigações (DNI).
As ameaças diziam respeito ao voo 205 da Jetairfly.
Após o rastreamento do telefone utilizado, o DNI determinou a origem em uma casa de Sabana Perdida, um sector humilde da periferia ao norte de Santo Domingo. Os policiais entrevistaram a avó e a irmã do jovem, revistaram a casa e concluíram que o menino foi o autor.
O menino fez três ligações e se identificou como Pablo Escobar, 'Senhor dos Céus', misturando os nomes das telenovelas sobre o narcotraficante colombiano Escobar e o mexicano de mesmo nome.
A avó do menino foi interrogada e libertada, mas as autoridades não descartam eventuais punições.
O plano de contingência provocou perdas avaliadas entre 600.000 e um milhão de dólares, segundo o Comité de Linhas Aéreas do aeroporto.

Revoltas sociais em CAbo Verde

                                Revoltas pupulares em Cabo Verde

Desde o seu descobrimento até à Independência Nacional, dada as contradições do sistema colonial, ocorreram inúmeras sublevações populares que contestaram directamente o regime colonial a que Cabo Verde estava submetido.

As primeiras grandes revoltas sociais em Cabo Verde surgiram nos inícios do séc. XIX, primeira metade do séc. XX, e foram o resultado directo das novas políticas coloniais adoptadas por Portugal, sobretudo depois de 1820, com a instalação da monarquia constitucional.

As revoltas sociais ocorridas em Cabo Verde foram uma forma de luta contra a opressão e exploração coloniais, muito embora não tenham em nada, alterado a estrutura socio-económica e a ruptura dos laços coloniais. 

Inseriram-se em processos de carácter emancipalista e, em muitos casos, representaram a assumpção, por parte dos seus integrantes, da consciência da exploração a que eram sujeitos pelos grandes senhores, proprietários de terras.

As contradições entre a Metrópole e a Colónia manifestaram-se de diversas maneiras: (i) como protesto ao sistema e ao regime coloniais; (ii) como ideia de emancipação e Confederação com o Brasil recém-independente; e (iii) como uma reacção à pressão fiscal e também como conflito entre senhores e escravos, morgados e rendeiros, parceiros e meeiros.

Cada uma dessas rebeliões sociais teve o seu carácter específico e apresentou o seu grau de complexidade:

- A de Ribeira de Engenhos, Santiago (1822), com o levantamento de camponeses a não querer pagar impostos e com a propalada ideia da federação de Cabo Verde ao Brasil;

- A de Achada Falcão, Santiago (1841), com a sublevação de trezentos rendeiros que, empunhando facas e cacetes, exortaram a população a se manifestarem contra o pagamento das rendas aos proprietários, por considerarem que as terras deviam pertencer-lhes;

- A de Paúl, Santo Antão (1894), em que mais de mil pessoas, partindo de várias freguesias do Paúl, marcharam sobre Ribeira Grande, tendo-a ocupado durante cinco dias (a Praça do Concelho, a Câmara Municipal e várias repartições públicas), para protestarem contra injustiças e vexames a que estavam submetidos e contra a sobrecarga da contribuição predial;

- A de Ribeirão Manuel, Santiago (1910), um mês após a implantação da República em Portugal, contra o pagamento das rendas aos morgados.

- A de Achada Portal, Tarrafal de Santiago (1920), como reacção à opressão tributária;

- As de São Vicente (1929 1934), contra a crise do emprego reunindo trabalhadores, estudantes e professores, em 1929; e a manifestação de 1934, onde um grupo de insurrectos se manifestou liderado por Nhô Ambrôze (Ambrósio Lopes, Santo Antão, 1878 - S. Vicente, 25.Out.1946), o célebre Capitão Ambrósio do Poeta Gabriel Mariano





Essas sublevações e revoltas populares não chegaram a propôr claramente uma emancipação política como solução. Essas só terão esse carácter com a formação de ideias autonomistas e com a luta clandestina que se desenvolve a partir da década de 1940, culminando com a independência nacional em 1975.


Desconhece-se, contudo, o critério de eleição da Revolta de Ribeirão Manuel para efeitos de comemoração. É que, das três acontecidas em Santa Catarina – Ribeira do Engenho, em 1822; Achada Falcão, em 1841; e Ribeirão Manuel, em 1910) – apenas esta última obteve estatuto comemorativo, quando, segundo o historiador Daniel Pereira, ela se encontra muito longe, em grau de importância, por exemplo, da Revolta da Ribeira de Engenho. Talvez por ser centenária neste ano de todas as comemorações! Será?!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Exercícios sobre o conjuntivo

Completa as frases com o Imperfeito do Conjuntivo dos verbos entre parênteses.

Parte superior do formulário


1. Se (ter, nós)________________________ um cão, sentíamo-nos mais seguros.
2. Talvez a Eduarda (gostar) ________________________de vir connosco.
3. Preferia que os senhores (esperar) ___________ __________aqui pelo táxi.
4. Quando mudámos para cá não conhecíamos ninguém que nos (poder) ____________________________ ajudar.
5. Eu não vestia aquilo nem que me (matar, eles) ______________________. 
6. Talvez o carro (pegar) ____________________, se (ter) _______________ gasolina!
7. Pedi à D.ª Irene que (vir) _____________________ mais cedo amanhã.
8. Seria bom se as lojas (abrir) _________________ mais cedo.
9. Eles queriam que a filha (ir) _______________ para a universidade, mas ela não quis.
10. Todos duvidávamos que ele (cumprir) ____________________ a promessa, mas tivemos uma surpresa.
11. Se os seus filhos (ler) _____________________ mais e (ver) ________ ___________menos televisão, seriam melhores alunos.
12. Mesmo que ele (saber) ______________________ a resposta não podia dizer-te.
13. Se (querer, tu) ______________________ mesmo ir, arranjavas alguém que te (substituir) ______________________-. 
14. Era um sítio óptimo para passar as férias se não (ser) _____________ tão ventoso.
15. E se (beber, nós) ______________________ água, não seria melhor?